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A Foxconn talvez tenha encontrado a maneira perfeita para evitar que funcionários se suicidem: basta substitui-los pela mão de obra automatizada. Em uma declaração para agência oficial de notícias da ditadura chinesa, a companhia informou que está em vias de iniciar a instalação de 300 mil robôs em suas fábricas localizadas naquele país. A implementação dos robôs deve levar um par de anos para ser concluída.
Responsável pela fabricação de diversos eletrônicos amplamente desejados no Ocidente (vide o iPad da Apple), a Foxconn busca formas de diminuir o custo com trabalhadores. Para tanto, vai instalar 300 mil robôs até o fim de 2012. A megalomania não para por aí, no entanto: serão 1 milhão de robôs fazendo o trabalho repetitivo de seres humanos nos próximos três anos.
A companhia informa que as máquinas vão executar funções “simples e rotineiras”, como pintura, montagem e soldagem. Atualmente a gigante chinesa conta com somente 10 mil robôs em suas fábricas. Em contraste com isso, a companhia emprega 1,2 milhão de funcionários — pagando salários muitas vezes miseráveis inclusive para os padrões brasileiros, devo dizer.
Por enquanto não há detalhes sobre o número de chineses que vão perder o emprego depois que a Foxconn adotar o milhão de robôs. Do ponto de vista social, a empresa certamente está prejudicando os trabalhadores da ainda muito pobre China. Por outro lado, a mecanização é uma tendência consolidada na nova ordem mundial, uma vez que garante a execução de uma mesma tarefa por horas e horas (permanentemente, se for necessário) por um custo inferior. Em tese, as pessoas que deixam de executar essas tarefas poderiam se dedicar ao trabalho intelectual.

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