O primeiro dos robôs desenvolvidos pela parceria possui um sistema de controle integrado e é capaz de detectar a quantidade de luz no ambiente. Para se movimentar, o aparelho utiliza uma reação química que transforma gases em energia, em uma explosão controlada capaz de elevar a máquina a até 20 centímetros do solo, algo surpreendente para um equipamento de somente 8 milímetros de altura.
Já a outra máquina saltadora desenvolvida pelos pesquisadores depende de métodos mais tradicionais para realizar a ação. O robô utiliza molas especiais fabricadas em escala milimétrica que armazenam energia, a liberando de uma só vez para realizar saltos. O método tem como desvantagem depender de uma fonte de energia externa, mas, em contrapartida, permite ao robô saltar distâncias 80 vezes maiores do que sua própria altura.
Vigilância e espionagem
A próxima etapa no desenvolvimento dos aparelhos é permitir a realização de saltos simultâneos na direção desejada pelo controlador. Os pesquisadores também estão criando métodos que permitam às máquinas pousar em segurança, independente das condições do terreno explorado.(Fonte da imagem: Spectrum)
O objetivo é a criação de um meio de fabricação rápido e barato, que permita o uso de verdadeiras multidões desses robôs milimétricos em operações militares. Devido ao seu tamanho reduzido, as máquinas poderiam passar facilmente despercebidas pelas forças adversárias, servindo como uma peça-chave em ações de espionagem, vigilância e reconhecimento de terrenos.
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